Após lerem os textos de Caio Prado Jr. e um trecho de Sérgio Buarque de Holanda sobre os tipos humanos "aventureiro" e "trabalhador", participem do FÓRUM abaixo:
"Para estes [os trópicos], o europeu só se dirige, de livre e espontânea vontade, quando pode ser um dirigente, quando dispõe de cabedais e aptidões para isto; quando conta com outra gente que trabalha para ele" (PRADO JR,Caio. A Formação do Brasil Contemporâneo, 1997, p. 29)
QUESTÃO: Como a afirmação acima articula-se com a tese de Sérgio B. de Holanda de que o tipo "trabalhador" encontrou ambiente "menos propício" nas colonizações luso-espanholas da América.
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ResponderExcluirDurante os "descobrimentos" dois perfis europeus eram encontrados conforme exposto pelos autores: o aventureiro e o trabalhador
ResponderExcluirO português era o típico aventureiro que via a colônia como uma fonte de riqueza onde se extrairia os bens sem muito trabalho, optando pela vida aventureira ao trabalho agrícola. Esses saiam em busca de novas conquistas que ao encontrar, se colocavam na posição de "donos" avessos a hierarquia e controle. Desse modo em alguns casos era destinado aos habitantes da região a função de trabalhar, que no caso do Brasil foram os indígenas que assumiram esse papel a princípio, tornando-se escravos e moldando a economia escravista colonial da época. O indígena por não conseguir se adaptar as circunstâncias, dá lugar aos escravos africanos com a papel de por em prática o que os colonizadores desejassem, tornando de fundamental importância no processo econômico. Portanto, o ambiente não era propício por que os trabalhadores se viam na condição de escravos. Enquanto que os aventureiros estavam na condição de comando.
Antonia Eliane L. Carneiro