Apresentação

Esse espaço foi pensado para ser uma extensão das aulas presenciais e um fórum de debate permanente para você se expressar livremente. Fique à vontade para contribuir na construção do conhecimento da história ou de outras nuvens!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

FÓRUM

Tempo - Beyond things and the Immediate: Material culture, Immediate History and History teaching

LEIAM O TEXTO NO LINK ACIMA E VEJA O VÍDEO "ACEROLA ENSINANDO HISTÓRIA" E PARTICIPE DO FÓRUM NESTA POSTAGEM  RESPONDENDO A QUESTÃO:

COMO O TEXTO E O VÍDEO NOS APRESENTAM A IMPORTÂNCIA DO "ENSINO-APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA"?

15 comentários:

  1. Tanto o vídeo como o texto demonstra o papel que a cultura marxista ainda tem no ensino de historia. A questão econômica é central na apresentação do acerola, assim como as correntes historiograficas atuais, mesmo que a defesa seja de uma historia social, a figura central do "ter" ainda é responsável por construções históricas. No texto o comentário sobre a sociedade baiana através de uma historia social deixa claro o caráter econômico como parâmetro central nas analises históricas. Na apresentação de acerola podemos perceber que a sua apresentação gira toda em torno de um entendimento particular que este fez do fato histórico de acordo com a realidade vivida por ele no presente, ou seja, demonstra que o ensino de historia carrega consigo toda a carga valorativa de quem analisa o fato histórico. O vídeo também traz má problemática muito pertinente ao estudo histórico, acerola o personagem central é interpretado por um negro favelado, denominações esta que ao longo da historia burguesa material do século XX é coberta de pre conceito. Quebra um certo paradigma, um negro que antes era vetado a educação usa sua experiência de vida atual para explicar um fato histórico de um período em que sua raça era tida como inferior, nao tinha acesso a educação e era escravizada. Ao mesmo tempo a sua linguagem demonstra uma certa inferioridade, enfatizando a idéia preconceituosa do negro na sociedade atual, onde é comum vê-los desempenhando papeis subalternos.

    ResponderExcluir
  2. O Texto e o Vídeo, apresentam um método de ensino marxista, ambos discorrem sobre a economia, e o texto também narra a questão do preconceito racial que a sociedade sofre até hoje. O texto tem uma proposta metodológica de ensino de história, que é muito importante no aprendizado do aluno, que é a "história imediata", ela enfatiza o passado e presente, ou seja, não se prende em apenas coisas do passado, mas sim em uma relação entre ambos. Dessa maneira o aluno entenderá o contexto de uma forma mais ampla que é muto importante no seu aprendizado. Por tanto, pode-se inferir que o ensino-aprendizagem de história é muito importante para a sociedade entender e tentar resolver problemas como por exemplo o que o texto e o vídeo enfatiza, por isso essa métodologia marxista que esta presente no ensino de história atualmente precisa ser mudada. BRANDÃO. Marcelo, LCH, turma B.

    ResponderExcluir
  3. Elane Alves. turma "A"22 de setembro de 2012 às 09:41

    O ensino de História na atual sociedade ainda é extremamente relevante, pela possibilidade de fazer com que os alunos compreendam a realidade que os cercam, dotando os de pensamentos críticos, que os capacitam para a transformação dessa mesma realidade.
    Assim é que o vídeo com a figura de Acerola faz uma demonstração do fato Histórico, interpretado por ele a partir do seu contexto social, o uso da linguagem comum ao seu meio aproxima conteúdo e aluno. Porém tanto texto como vídeo trabalham correntes ideológicas, segundo a qual, a realidade do menino negro, pobre da favela podem se inserir. Entretanto, é a partir dessa premissa que o professor deve levar os alunos ao questionamento e interpretação dos fatos. Desmistificando heróis e vitorias de uma História repetitiva e presente no sistema de ensino vigente. O aluno precisar entender o ensino de História e aprender a usá-lo de forma prática em seu proveito ao longo de sua vida. Desenvolvendo a criticidade que irá garantir a sua autonomia e pensamentos contra a alienação de qualquer tipo.

    ResponderExcluir
  4. Marina Santos de Abreu22 de setembro de 2012 às 10:18

    O texto e o vídeo mostram o ensino de história de formas diferentes, falam da economia, do preconceito racial que repercute ate os dias atuais,no vídeo o personagem Acerola ensina em uma linguagem local e informal de forma quem todos compreendam, já o texto é formal e de forma culta.O processo de ensino-aprendizagem de Historia se faz importante porque nos faz compreender a cultura, a política e economia atual. Não importa a forma como se dá este processo de ensino, forma culta ou em uma linguagem local, o importante é se fazer compreender o processo histórico.

    Marina Santos - LCH - Turma A

    ResponderExcluir
  5. O vídeo mostra bem o que o autor Marcos Silva fala, sobre cultura matéria e história imediata, Acerola ao explicar a conquista de Napoleão na Europa, comparando os países europeus com morros, está demonstrando sua cultura material, e dá maneira que ele explica, está sem saber, fazendo história imediata, ao comparar o passado com a realidade dela presente. Utilizar termos presentes para explicar o passado na sala de aula; termos que fazem parte da vida dos alunos, ou seja, termos que façam parte da cultura material deles, pode ajuda-los a compreender melhor o tema; mas temos que tomar cuidado com os termos utilizados. No final do vídeo acerola fala que Portugal fugiu para o Brasil para proteger a coroa, um de seus colegas assimila coroa como uma senhora é não com o reino de Portugal, esta comparação se dar, porque coroa tem outro sentido na vida deles, por isso temos que tomar cuidado ao utilizar a história imediata como recurso numa sala de aula.

    ResponderExcluir
  6. O presente artigo reflete sobre as possibilidades de ensinar história, levantando as problemáticas de se prender apenas à cultura material, e a cultura imediata. O autor enfatiza a necessidade de ir além daquilo que já está posto, ou seja, buscar uma lente em que se possam discutir questões sociais relevantes para o contexto atual. É por isso que o autor nos dá uma possibilidade, ou melhor, dizendo, uma proposta de ensino que vai além do que comumente se vê.
    A relação entre a história material e imediata é extremamente importante, pois enquanto uma apresenta as fontes, documentos tangíveis, como fotografias, artefatos, museus, a história imediata coloca toda a história material num âmbito de “andamento”, pois a história não congelou nos museus, nos documentos, sendo assim, a relação dinâmica e comprometida com a análise crítica social dessas duas formas de ensinar história, fazem nascer então, o “além”, a criticidade e inserção de questionamentos socialmente pertinentes nas aulas de história. Dessa forma, podemos dizer que a história imediata possui inúmeras possibilidades temáticas a partir de seu trabalho com os processos históricos em andamento. Seu desafio maior é a identificação de agentes sociais e suportes documentais mais significativos para diferentes questões.
    O autor se questiona sobre o que se pode fazer para ir além da História Imediata, sem a perder? E como integrar neste percurso de Conhecimento Histórico as evidências de Cultura Material que ultrapassam os corpos humanos ali presentes.
    Ele aponta um primeiro passo, que é identificar a História Imediata como uma necessidade do Conhecimento Histórico, em geral, e de seu Ensino, em particular. Sem ela, a noção de tempo histórico se restringe ao puro passado e à origem. Então, é necessário tomarmos cuidado para não cairmos no risco epistemológico e político que faz da História um privilégio de alguns personagens e acontecimentos, os demais são plateia ou cenário, ou seja, o aluno pode se sentir alheio a história ensinada em aula, ele não pode se sentir expectador, mas atuante, personagem também de uma história que ainda acontece, para além da história imediata. Ela ainda se constrói. O vídeo nos emplaca com uma história sendo materializada para o contexto social do protagonista “acerola”, são imprimidos ali toda uma cultura, suas expressões, sua ótica, que é fruto de sua origem social. Acerola, faz com a fonte material uma relação dinâmica e mesmo que inconsciente, ainda assim, faz uma relação daquela história contada com seu perfil social. Acredita-se que ir "além" é exatamente conseguir fazer essa relação dinâmica que o Acerola foi capaz de produzir. Se o professor for sábio, saberá dinamizar o ensino e a aula. Há então, a necessidade permanente de ir além, da história imediata sem nela permanecer, fazendo com que tenhamos em sala de aula um conhecimento auto-reflexivo, que entra no processo; na sociedade, sem se prender apenas a um ensino descritivo, sem se prender nas conclusões simplistas e reducionistas. A história exige percurso, conexão e continuidade apesar de suas rupturas, penso que esse "além", proposto pelo autor se refere a alternativa do professor de continuar o percurso da história sem se deter. TAMIRES SILVA MORAIS


    ResponderExcluir
  7. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  8. O artigo e vídeo estão voltados para uma reflexão dinamizadora de saber Fazer e Ensinar História. No artigo o autor cita algumas situações históricas, como por exemplo a "Escola dos Annales" de Marc Block e outros autores. O autor mostra algumas formas de se interpretar a História, partindo de um olhar historiográfico da realidades dos autores por meio de suas experiencias. No vídeo, Acerola utiliza-se de uma linguagem real parindo de sua experiência, assim como alguns autores citados no artigo, para explicar um contexto histórico aparentemente distante de sua realidade, mas é tão presente quanto sua experiência de vida. Se educador voltar suas aulas encarando a realidade do aluno, vai tornar aula mais dinâmica e terá mais proveito dos conteúdos aplicados, pois daí o aluno verá que ele não só estuda história, mais faz parte dela e ajuda a construí-la. A História não só um estudo do mundo, mas mundo a ser construído por todos aqueles que os constitui, com seus conhecimentos formais ou informais. ANSELMO TEIXEIRA.

    ResponderExcluir
  9. Ambos conectam-se com o passado, usando o presente como elo, ou seja,
    uma aliança que retrata aquilo do que é falado, mas que, eu não vi,
    com isso o presente exemplifica os costumes, as experiências e o
    imediato de forma que a linguagem é do seu presente e amplificada ao
    passado.
    Enfim, a história é e será uma fonte de longa aprendizagem, dependendo
    de quem a conta para quem a ouvi.
    SUELY COSTA MOURA. LCHHUMANAS. TURMA "A"

    ResponderExcluir
  10. enviado às 20:30 em 21/09/2012

    ResponderExcluir
  11. QUERIDOS, AGRADEÇO A PARTICIPAÇÃO DE TODOS... EMBORA TENHA SENTIDO FALTA DA TURMA DO 2º PERÍODO (APENAS 01 ENVIOU COMENTÁRIO), VALEU A PENA ESSA EXPERIÊNCIA! COM CERTEZA ESTE FÓRUM IRÁ ENRIQUECER NOSSA AULA PRESENCIAL, LOGO MAIS. POSSO ADIANTAR QUE AS PARTICIPAÇÕES SUSCITARAM A DISCUSSÃO DE ALGUNS TEMAS PARA NOSSA PRIMEIRA AULA DE DIDÁTICA DE HISTÓRIA:

    01-RELAÇÃO PRESENTE PASSADO - RECUSA DO "PRESENTISMO";
    02-A NOÇÃO DE SUJEITO HISTÓRICO E PROCESSO HISTÓRICO;
    03-A RELAÇÃO ENTRE CONHECIMENTO HISTÓRICO E UNIVERSO CULTURAL DO ALUNO;
    04-O PAPEL DA TEORIA PARA O ENSINO DE HISTÓRIA

    ResponderExcluir
  12. No texto a ideia abordada pelo o autor, é que saiamos da rotina vivenciada em sala de aula onde o professor é o magnânimo e o aluno um ouvinte. Instigando a necessidade de que o aluno crie a partir de suas experiências e as que o meio social lhe oferece criar seu entendimento particular a cerca dos acontecimentos históricos desenvolvidos em sala de aula. E a história imediata surge como uma ferramenta que enriquece o conhecimento histórico material facilitando a compreensão e trazendo para a realidade. Sendo que toda história pesquisada acontece de algo que se supõe seja através da filosofia ou da realidade que se vive. O vídeo do acerola confirma é possível unir passado e presente, facilitando o conhecimento/aprendizado em sala de aula. Trazendo para o seu cotidiano que são os morros, tráfico e o vocabulário informal, sem sair do contexto histórico abordado. ANTONIA ELIANE LOBO TURMA B

    ResponderExcluir
  13. Através do artigo apresentado, foi demonstrada a importância de irmos alem do que nos é posto como verdade absoluta, é preciso ir às fontes que podem ser essas documentos, fotos, museus e pessoas. Também há a necessidade de trazer a historia para a realidade do educando, tendo em vista de que o conhecimento não serve se esse for retido e ou tentado passar fora da realidade dos alunos, O conhecimento para ter validade é preciso que aja um entendimento e esse se torna mais fácil usando uma linguagem acessível ao aluno, podendo ser usado às mesmas fontes que outrora serviram como base de pesquisa para o docente.

    Joyciane da Silva Lopes Turma: B

    ResponderExcluir
  14. O video e o texto retratam a realidade vivida no seculo XIX e XX na sociedade brasileira. A cultura material e historia imediata sao correntes de ensino a aprendizagem voltada para um antigo e complexo paradigma existente do "preconceito" da epoca, principalmente com os negros que viviam na condiçao de escravos. Alusao referida no texto quando retrata a ideia de riqueza e poder para uma nobreza que sonhava num mero branquiamento que poderia solucionar problemas que hoje são como ameaças pra ele.
    Ana Paula de Lima Sousa

    ResponderExcluir
  15. Moisés Barros Nascimento22 de setembro de 2012 às 23:22

    O texto apresenta a possibilidade do estudo da História utilizando como fontes a cultura material e os acontecimentos imediatos. Já o vídeo apresenta um garoto, acerola, dando aula aos colegas de classe utilizando uma linguagem e exemplos bastante peculiares ao ambiente socioeconômico no qual ele e os colegas vivem. O texto e o vídeo apresentam um ponto em comum quando acerola ensina História baseando-se na sua realidade socioeconômica - Cultura Material - e em fatos do seu cotidiano - História Imediata. Esse fato mostra a importância de se relacionar o contexto histórico com o contexto vívido pelo aluno e o quanto isso influencia no processo de ensino-aprendizagem.

    ResponderExcluir