Apresentação

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

AVALIAÇÃO TECH- TURMA B


Para defender sua tese do amálgama cultural na formação da sociedade brasileira, Gilberto Freyre utiliza-se de fontes histórico-culturais pouco usuais em sua época como: cantigas de ninar, histórias de assombração, até o jeito de falar do brasileiro. Inspirados por essa abordagem das fontes, propõe-se: selecione algum produto ou manifestação da cultura brasileira (música, poema, literatura, novela, cinema, danças, festejos etc...) e disserte sobre suas relações correspondentes ou contrárias às idéias de Casa Grande e Senzala, especialmente o(s) capítulo(s) sobre o “Escravo Negro na vida sexual e de família do brasileiro”
 REGRAS:

PODE SER EM DUPLA;
MÍNIMO DE DUAS LAUDAS;
FONTE: TNR 12;
ENTRELINHAS 1,5;
MARGENS: PADRÃO WORD. 
ENTREGA: ATÉ DIA 24/10, ÀS 23: 55, como comentário desta postagem ou pelo e-mail...

rogerioveras14@gmail.com

 

5 comentários:

  1. Gilberto Freyre ao descrever sobre a sociedade brasileira “fugindo” dos determinismos, geográficos e biológicos demonstra que a relação entre o senhor de engenho e a escrava não era de forma harmônica, muito menos porque a escrava tinha uma aptidão sexual elevada, mas sim uma relação de poder entre o senhor e a escrava já que a mesma era propriedade dele podendo usá-la a seu bel-prazer. Descreve também que os comportamentos sociais humanos devem-se ao aprendizado cultural e não exclusiva-mente os traços biológicos inerente ao sujeito.
    Com isso, Gilberto Freyre procurou demonstrar a valorização da fusão das três raças e a interpenetração das culturas portuguesa, indígena e africana na formação do Brasil e seu povo. Portanto, a miscigenação não deveria ser tratada como problema moral e patológico que resultaria na degenerescência das raças como proferiam alguns teóricos eugênicos da época.

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  2. Valeu Madalena!Muito bom! Gostaria de acrescentar que em Freyre a condição escravista é a razão da degradação moral do negro (e do branco) e não a "raça". Mas, por outro lado, ele defende uma predisposição racial e cultural do colonizador e do negro para a mistura racial/sexual e para amálgama cultural; e isso é bastante controverso, ou poderia dizer, ideologicamente favorável aos colonizadores? Como vês, em Freyre, não há ponto sem nó!!

    P.s: vou postar alguns textos sobre a Hist. da África, gostaria de ver seus comentários!!

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  3. Discentes: Adelina Luana Oliveira de Moura e Tamiris da Silva Sabino

    AVALIAÇÃO TECH


    Esta avaliação tem por finalidade analisar o capitulo quatro do livro Casa Grande & Senzala e a musica Etnia de Chico Science para que possamos relaciona-los e vermos o que há em comum.
    Etnia
    Chico Science & Nação Zumbi
    Somos todos juntos uma miscigenação
    E não podemos fugir da nossa etnia.
    Todos juntos uma miscigenação
    E não podemos fugir da nossa etnia.
    Índios, brancos, negros e mestiços
    Nada de errado em seus princípios.
    O seu e o meu são iguais
    Corre nas veias sem parar.
    Costumes, é folclore, é tradição.
    Capoeira que rasga o chão
    Samba que sai da favela acabada
    É hip hop na minha embolada.
    É o povo na arte, é arte no povo
    E não o povo na arte, de quem faz arte com o povo.
    É o povo na arte, é arte no povo
    E não o povo na arte, de quem faz arte com o povo.
    Por de trás de algo que se esconde
    Há sempre uma grande mina de conhecimentos
    e sentimentos
    Não há mistérios em descobrir
    O que você tem e o que gosta
    Não há mistérios em descobrir
    O que você é e o que você faz
    Maracatu psicodélico.
    Capoeira da pesada.
    Bumba meu rádio.
    Birimbau elétrico.
    Frevo, samba e cores.
    Cores unidas e alegria.
    Nada de errado em nossa etnia!
    A musica explica o ponto de vista da diversidade, já no livro o autor, mostra um pouco da historia da África e a maneira que ela está inserida no Brasil, continuando podemos analisar a primeira estrofe da canção com o capitulo onde segundo Freyre diz que em todos os brasileiros encontramos traços herdados pela cultura africana, que vai desde aparência física que são características da miscigenação, como as peles coloridas que temos no Brasil, os olhos expressivos, sorrisos largos, as nadegas grandes é o que no senso comum se diz “negros com traços de branco ou vice-versa, é o que fica bem claro na musica”, “corre nas veias sem parar”, “somos todos juntos na miscigenação” são outros pontos fortes que estão expressos na musica que podemos ver também na obra de Gilberto Freyre. Ficando claro que a cultura negra esta presente na vida do brasileiro, nas danças, as musicas, as religiões e as culinária que ainda hoje se ver, indo alem da musica, mais na linha de Freyre herdamos a ternura da fala a duplicação das palavras como “dodói”, por exemplo, apelidos, cantigas de nina que eram cantadas pelas amas negras, a alegria do negro que apesar da situação de escravos eram alegres.
    Com relação à sexualidade pode se analisar sobre a questão o senhor de engenho e a escrava, que no momento em que a escrava começava a ter um corpo de mulher o senhor a perseguia e quando a mesma engravidava apesar de serem filhos ilegítimos podemos dizer assim, não era registrado, porem libertos e ganhava alguma coisa do senhor de engenho. A identidade sexual da mulher brasileira do período colonial descrita pelos europeus tida como libertina, ou ate mesmo como “vulgar” ate hoje continua, como característica brasileira para os estrangeiros. Contudo fica claro que a intenção de Gilberto Freyre foi mostrar a função do negro na construção do nosso país, que contribuiu para o crescimento econômico, social, cultural.

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  4. Avaliação para efeito de nota da disciplina TECH.
    Discente: Luziane de Sousa Santos.

    Às Vezes Me Chamam de Negro
    Às vezes me chamam de negro,
    Pensando que vão me humilhar
    Mas o que eles não sabem é que só me fazem lembrar,
    Que eu venho daquela raça, que lutou pra se libertar,
    Que criou o Maculêlê,
    E acredita no candomblé,
    E que tem um sorriso no rosto,
    A ginga no corpo,
    E o samba no pé.
    Que fez surgir de uma dança,
    Luta aqui, pode matar
    Capoeira arma poderosa,
    Luta de libertação,
    Brancos e negros na roda se abraçam como irmãos...
    Perguntei ao camará, o que é meu?
    O que é meu irmão? ôô meu irmão do coração
    O que é meu irmão?
    Ô Camará o que é meu...
    Letra de Carolina Soares

    A musica fala de um povo que lutou por uma libertação, de forma a inventar uma dança que perpetua por vários séculos. No livro casa grande e senzala Gilberto Freire fala da origem do povo africano da sua cultura e da forma como os Europeus os viam. Um povo que lutava por uma situação melhor entre a sociedade escravocrata. Segundo o autor todo Brasileiro tem um pouco de sangue negro e afirma que os negros cooperaram para construção do Brasil, pois quando vieram pra cá não trouxeram só os seus “trapos”, mas sim sua cultura, religião, seus hábitos, sua culinária, sua sexualidade e sua beleza. Os dois últimos incitaram o comportamento dos brancos que aqui estavam fazendo com que tivesse desejos libidinosos. Os brancos desejavam os negros e o autor explica o motivo pelo qual eles justificavam tal vontade de ter relações sexuais com eles, quando fala que o clima seria responsável por tal desejo como cita em outros capítulos e enfatiza no quarto, também explicita sobre a sensualidade das negras com suas “farturas”, pois eram responsáveis pela luxuria na casa grande senzala, e por fim o governo e seus senhores dono de escravos que obrigavam as negras a ter relações com os brancos que por sua vez transmitiam doença sexualmente transmissível. Essas doenças transmitidas às crianças dos brancos pela ama de leite doença considerada doméstica pelo fato de não se prevenirem durante o ato sexual. Para os brancos as negras eram perfeitas para tal ato. A musica relacionada ao capitulo mostra como o negro desde o início luta para ter sua libertação e não ser submetido aos maus tratos dos senhores de engenho, a cultura do negro é muito rica e nela está a capoeira que foi usada muita nos tempo de escravidão, pois era a única arma de negro sua luta muito rica em golpes rápidos e mortais. O sistema escravocrata deixou suas marcas na nossa cultura, na sociedade, na nossa história e religião.

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  5. Professor o horário acima é horário de verão, de forma que em Imperatriz são exatamente 23:51.

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